domingo, 27 de março de 2011

SE VOCÊ AMA, DIGA QUE AMA

Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe. Se sabe, maravilha… mas esse é um conhecimento que nunca está concluído. Pede inúmeras e ternas atualizações. Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto. Há amor suficiente no universo. Pra todo mundo. Não perdemos quando damos: ganhamos junto. Quanto mais a gente faz o amor circular, mas amor a gente tem. Não é lorota. Basta sentir nas interações do dia-a-dia, esse nosso caderno de exercícios.

Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra, sem brecha para se encontrar esconderijo na justificativa de falta de tempo. Sim, dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, com a bobagem do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e quando percebe mais parecem uma muralha. Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida. De nós mesmos. Do amor.

Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá…

Ana Jácomo

A AUTOESTIMA DE NOSSOS FILHOS

Um livro só, um que educava mais os pais do que os filhos. Intitula-se ‘A Auto-Estima do Seu Filho’ de Dorothy Briggs, e o título já diz tudo.

A tese do livro é como agir para nunca reduzir a auto-estima do seu filho: elogiá-lo frequentemente, ouvir sempre suas pequenas conquistas, festejar as suas pequenas vitórias, nunca mentir ou exagerar neste intento, em suma mostrar a seus filhos seu verdadeiro valor. Ao contrário dos que defendem os demais livros, não é uma boa educação, nem disciplina, nem muito amor e carinho, ou uma família bem estruturada que determinam o sucesso de nossos filhos, embora tudo isto ajude.

A sacada mais importante do livro é a constatação que filhos já nascem com uma elevada auto-estima, e que são os pais que irão sistematicamente arruiná-la com frases como: ‘Seu imbecil!’, ‘Será que você nunca aprende?’, ‘Você ficou surda?’. Jean Jacques Rousseau errou quando disse que “o homem nasce bom, mas é a sociedade que o corrompe”. São os próprios pais que se encarregam de fazer o estrago.

Por exemplo: você, pai ou mãe, chega do trabalho e encontra seu filho pendurado na cadeira: ‘Desça já seu idiota, vai torcer o seu pescoço’. Para Dorothy, a resposta politicamente correta seria ‘Desça já, mamãe tem medo que você possa se machucar’. Primeiro porque seu filho não é um idiota, ele assume riscos calculados. Segundo são os pais, com suas neuroses de segurança, que têm medo de cadeiras.

Eu não tenho a menor dúvida de que os problemas que temos no Brasil em termos de ganância empresarial, ânsia em ficar rico a qualquer custo que leva à corrupção, advêm de um pai ou uma mãe que nunca se preocuparam com a auto-estima de seus filhos.

Eu acho que políticos, professores e intelectuais, na maioria desesperados em se autopromover, jamais darão oportunidades para outros vencerem, como até crianças de três anos são capazes de fazer. A fogueira das vaidades só atinge os inseguros com baixa auto-estima.

Alguns pais fazem questão até de vencer seus filhos nos esportes para acostumá-los às agruras da vida, como se a vida já não destruísse a nossa auto-estima o suficiente.

A teoria é simples, mas a prática é complicada. Uma frase desastrada pode arruinar o efeito de 50 elogios bem dados. ‘Meu marido queria que o segundo fosse um menino, mas veio uma menina’. Imaginem o efeito desta frase na auto-estima da filha. Portanto, quanto mais cedo consolidar a auto-estima melhor.

Cirilo Veloso Moraes

TENHO TANTO SENTIMENTO

Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa

VOCÊ SABE VIVER 'SOZINHO'?

“A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado”

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei, se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesma. Elas estão começando a perceber que se sente fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.

Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Flávio Gikovate, psicoterapeuta

TEM COISAS QUE O CARAÇÃO SÓ FALA PRA QUEM SABE ESCUTAR

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamento, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera; a inferior, julga;
a superior, alivia; a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

Chico Xavier

APRENDA A VIVER COMO AS FLORES

- Mestre, queria lhe perguntar algo: como faço para não me aborrecer com as pessoas? Algumas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas e sofro com as que caluniam.

- Pois viva como as flores – advertiu o mestre.

- Como é viver como as flores? – perguntou o discípulo.

- Repare nestas flores – continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim. – Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo que você se angustie com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.

Os defeitos deles são deles, e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimentos. Exercitar, pois, a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

Sejamos como as rosas que perfumam até as mãos de quem as esmagam.

FAZER O QUE TEM QUE SER FEITO

E se diante de suas adversidades você soubesse…
que pode olhar o mundo de uma forma diferente…
que pode desacelerar o tempo…
e apreciar com maior clareza a situação?

O que você faria?

Teria coragem para mergulhar dentro de si
e descobrir quão forte você é?

Então concentre-se, confie e enfrente.

Vá além!

Supere-se!

A adversidade faz você questionar suas limitações…
convidando-o a ultrapassar a fina camada
que impede de experimentarmos a intensidade da vida.

É possível transformar adversidades em conquista e realização humana…
dizendo sim à vida, apesar de tudo.

Então prepare-se!

Demonstre confiança!

E faça o que tem que ser feito!

Supere-se!

Ninguém vai muito longe sozinho…

Precisamos um do outro para voar.

Eleve-se.

Enfrente o desconhecido.

Encontre o silêncio.

Há sempre uma luz indicando uma nova possibilidade…
de se sobrepor e apreciar as condições da vida…
descobrindo assim que o potencial de realização está em nossas próprias mãos.

Fortaleça-se com a vida.

Vai mais longe quem tem um propósito…
e quem se prepara para o impossível.

Reach – Gloria Estefan

NUM DIA COMO OUTRO QUALQUER

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar…

Decidi não esperar as oportunidades, e sim eu mesmo buscá-las.

Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.

Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.

Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.

Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.

Naquele dia, descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.

Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.

Deixei de me importar com quem ganha ou perde.

Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.

Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.

Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de “amigo“.

Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, “o amor é uma filosofia de vida”.

Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.

Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.

Naquele dia, decidi trocar tantas coisas…

Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.

E desde aquele dia já não durmo para descansar… simplesmente durmo para sonhar.

Walt Disney

AMIZADE, COM A MAIÚSCULO

Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,
que a distância não esquece,
que a maldade não destrói

É um sentimento que vem de longe,
que ganha lugar no seu coração
e você não substitui por nada.

É alguém que você sente presente,
mesmo quando está longe…
Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero.

Ser amigo não é coisa de um dia,
são atos, palavras e atitudes
que se solidificam no tempo
e não se apagam mais.

Que ficam para sempre como tudo que é feito
com o coração aberto.

Geraldo Bego

O QUE É QUE FAZ VOCÊ FELIZ?

O que faz você feliz?

A lua, a praia o mar?
Uma rua, passear?
Um doce, uma dança, um beijo?
Ou goiaba com queijo?
Afinal, o que faz você feliz?

Chocolate, paixão, dormir cedo?
Acordar tarde, arroz com feijão, matar a saudade?
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis?
Ou são sonhos que te fazem feliz?

Dormir na rede, matar a sede, ler ou viver um romance?
O que faz você feliz?

Um lápis, uma letra, uma conversa boa?
Um cafuné, café com leite, rir à toa?
Um pássaro, um parque, um chafariz?
Ou será um choro que te faz feliz?

A pausa pra pensar, sentir o vento, esquecer o tempo?
O céu, o sol, um som, a pessoa ou o lugar?

Agora me diz… O que faz você feliz?

Abrir a janela, comer na panela?
Viajar pela rua, o mundo da lua?
Ensaiar o passo, correr para o abraço?
Ou é andar descalço que faz você feliz?

Será que é cuidar da gente, cuidar do planeta?
Fazer diferente, fazer melhor?
Ficar na cama (só mais um pouquinho!)?
Comer um bolinho, fazer um carinho?
Se espreguiçar?
É isso que faz você feliz?

Ou é adivinhar desejo, estalinho de beijo?
Amar de paixão, arroz com feijão?
Uma bela salada, miolo de pão?

Talvez a macarronada, brincar de nada?
Fazer de tudo, fazer o que você sempre quis?

Me diz: o que faz você feliz?

MAIS GENTE QUE EU GOSTO

Gosto de gente que é honesta de verdade,
e não apenas porque está sob olhos alheios.
O que não se confunde com santidade;
afinal, não confio em quem “aparenta” ser certinho demais o tempo todo.
Gosto de gente confiável,
com quem eu possa contar
e guarde meus segredos só para si.
Gosto de gente bonita,
porque, me desculpem os feios, beleza é fundamental;
não a beleza puramente estética,
mas aquela que irradia de dentro para fora,
que faz o sorriso brilhar e o olhar reconfortar quem tá perto.
Gosto de gente de verdade, transparente,
que não se esconde atrás de máscaras sociais,
que é o que é.
Gosto de gente sem frescuras, sem falsos pudores, sem hipocrisia.
Gosto de gente segura de si.
Gosto de gente de personalidade forte,
que tem coragem para enfrentar o mundo,
mas que sabe reconhecer seus erros e “dar o braço a torcer”.
Afinal, humildade é a chave que abre todas as portas.
Gosto de gente simples,
que não deixa o poder “subir à cabeça”;
gente que sabe respeitar seus iguais e principalmente seus subordinados.
Gosto de gente líder, não de gente chefe.
Gosto de gente que tá perto,
que faz de tudo para “romper as barreiras geográficas da vida”
e ter tempo para quem diz amar.
Gosto de gente que seja muito, que ame muito,
porque não me contento com pouco.
Gosto de gente realmente companheira, parceira,
porque apenas os títulos não me satisfazem.
Gosto de gente que ama, que ri, que chora,
que é feliz da vida, mas que tem seus dias de mau humor,
gente que vibra, que sofre, mas não se sente vítima da dor.
Enfim, gosto basicamente de gente como a gente,
que apesar dos pesares acredita que viver vale muito a pena.

Cirilo Veloso Moraes

GENTE QUE EU GOSTO

Antes de mais nada gosto de gente que vibra,
que não é necessário empurrar,
que não se tem que dizer que faça as coisas
e que sabe o que tem que ser feito
e o faz em menos tempo que o esperado.

Gosto de gente com capacidade de medir as consequências de suas ações.
Gente que não deixa as soluções para a sorte decidir.
Gosto de gente exigente com seu pessoal e consigo mesma,
mas que não perde de vista que somos humanos
e que podemo-nos equivocar.

Gosto de gente que pensa que o trabalho em equipe entre amigos
produz às vezes mais que os caóticos esforços individuais.
Gosto de gente que sabe da importância da alegria.
Gosto de gente sincera e franca,
capaz de opor-se com argumentos serenos e racionais às decisões de seus superiores.

Gosto de gente de critério,
que não sente vergonha de reconhecer
que não conhece algo ou que se enganou.
Gosto de gente que ao aceitar seus erros,
se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los.

Gosto de gente capaz de criticar-me construtivamente e sem rodeios:
a essas pessoas as chamo de meus amigos.
Gosto de gente fiel, persistente e que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e ideais.
Gosto de gente que trabalha para lograr bons resultados.
Com gente como essa, me comprometo a tudo,
já que por ter esta gente ao meu lado me dou por satisfeito.

Mário Benedetti